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Mostrando postagens de 2012

O Universo Dentro de Nós

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Olhos na janela acompanhando os carros livres. Prisioneira de si , refém do famoso “SE”. Se perguntava: E eu? Quero passar também. Logo desistia. Era entardecer e um universo raiou em seu interior, seus olhos abriram após uma longa temporada de inverno, exibindo o sol e todas suas cores. Olhos vidrados na maçaneta, olhos perdidos por segundos. Renasceu na perdição. Inspirou, levantou rumo a porta. Um universo secreto fitando o caminho da redenção. Abriu a porta, ouviu a multidão em seu interior. Respirou profundamente, deu o primeiro passo e aliviada sorriu. Descobriu-se. Sentiu a adrenalina de ser livre. Encorajou-se! Trancou a porta sem olhar pra trás. Foi ser feliz, assim, sem pretensão. E do outro lado da porta o medo dizia: - VAI TARDE! Sujeitinha ingrata, só pensa nela mesma. Só pode ser filha da coragem. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não for

Sim ou Samba?!

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Meu mais profundo sentimento diz que preciso de você, de novo, diferente, mais intenso, banhado a sinceridade. O mais profundo do meu ser se orgulha em argumentos convincentes. E assim ele discorre: Ele não aguentaria seu humor matinal e não respeitaria seus primeiros 30 minutos de silêncio ao acordar. Não aguentaria sua rotina, não entenderia sua devoção à felicidade do próximo. Não poderia suportar as reuniões de famílias, seu zelo pelos amigos. Não entenderia sua necessidade de reunir amigos e rir sem moderação. Não compartilharia da sua falta de preconceito e sua curiosidade em conhecer o universo alheio. Não sentiria prazer em contemplar as estrelas e imaginar histórias. Não leria um poema se quer de sua autoria e se perguntaria: “Aff, por que ler esta bobagem?”. Não se alegraria com as flores do seu vestido, seus pés no chão, com sua paz no coração. Pensaria que é a pessoa mais incrédula do universo por não frequentar a igreja, anulando todas as orações que fiz

O Caos da Indecisão

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O caos da indecisão: Aflora a insegurança, Paralisa o futuro, Congela aquele papel pendurado na geladeira com planos de um futuro bom. É brincar de equilibrista na linha tênue da ação e da estagnação. É ser triste com medo de ser feliz. Esconder um sorriso, sabendo que é possível gargalhar. É ir pro rock e não ver a banda tocar. É deixar a platéia sem as cortinas se abrirem. É futebol sem bola. Campeonato sem vitória. Livro sem história. É entrar pra turma do quase.. É o quase tentar, quase amar, quase conseguir,é um quase desistir, quase arriscar, é um quase lá sem admitir. O caos da indecisão é a difícil escolha entre ser e querer ser, a linha tênue do viver e sobreviver. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Senti Você

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Pensei em você... No seu sorriso, No seu olhar voraz, Na tua verdade camuflada, No seu desejo efêmero. Lembrei... Da sua inocência ao sonhar. Da sua alegria ao me apresentar. Lembrei... Da sua insensatez, Da sua temperatura ao me abraçar, Das promessas que deixei de acreditar. Resgatei... As nossas travessuras, Descobertas da adolescência, O meu sorriso ao ver você me orgulhar, As estrelas que blasfemei ao te deixar. Senti... Que há algo de errado em mim, É lembrança boa que aquece o peito ou é comodismo que acalma a mente? Pedi... Aos poetas que me trouxessem as palavras. A Freud que desvendasse meu interior...enlouqueceu! Recorri... A Voltaire, Gandhi, Nietzsche, Goethe, Shakespeare, Lennon, Chico Buarque, Cartola...não houve resposta. Supliquei... Ao Dali, Van Gogh, Velázques, Botticelli, Picasso, Manet, que retratassem meu interior. Recolheram as telas, os pincéis e sem rumo se retiraram. Desisti! Levantei, liguei o som, ouvi uma canção banal.

O Baú

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E toda tarde o baú permanecia ali, inércio, sentado no banco à frente da estátua do homem de guarda-chuva. É como se inconscientemente pedisse ao moço que o protegesse da solidão que ecoava naquele entardecer. O baú era rústico e envelhecido, seus ombros eram encurvados como cadeado escondendo algum ouro, seus olhos escondiam a chave de um baú, quem o interpretasse desvendaria o enigma da vida. Oras confundia-o com a estátua, mas ele era diferente, não se cansava até cumprir sua missão. E lá estava o baú sentado no banco da praça aguardando um curioso. Questionava-se o porquê de pessoas tão desinteressadas olhando de forma superficial para o próprio umbigo. Qual a graça de olhar para o umbigo e não mergulhar no cordão umbilical de sua existência? “Passageira, esta vida é passageira meus jovens.” – suspirava o baú. E lá se foram tardes e tardes aguardando um jovem desperdiçar os segundos de seu relógio moderno. Eis que de tanto desejar, pouco a pouco outros descobriam seu

Alvorada a Dois

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Anoiteceu dentro de nós, dividimos o silêncio de um olhar, a distância de dois corpos. Uma busca solitária por horizontes distintos. E assim seguimos as demais estações. Foi assim, quando a primavera já não brotava flores dentro de ti, que eu ressurgi. Virei nostalgia de uma música bonita. A melhor lembrança dentro de ti. A loucura não cometida, a despedida sem adeus. Virei paixão mal resolvida, rosa mal regada, o espinho que alfineta a mente antes de dormir. E a noite o inquilino que habita em mim resolve acordar, arrastar os móveis, fazer a revolução da minha existência em 5 segundos. Depois invade meu cérebro e conduz o meu pensar até você. Amanheceu...lá fora. E o inquilino não desiste de mim, de nós. Descubro que o inquilino é morador antigo, que fez de mim o seu abrigo. Adormeceu por comodismo, por segurança durante extensas temporadas. Acordou e decidiu: - Eu quero o amor de uma alvorada. Esperemos então, o sol aparecer, os espinhos virarem penas, o amor

Sobre o Amor

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E o amor é feito brisa, se nos pega de surpresa, tranquiliza. E o amor é feito garoa, se nos pega com calor refresca qualquer pessoa. E o amor é feito maresia, se nos pega de mau humor, apenas bagunça o cabelo e não move a vida. Sem projeção, sem emoção, sem reação. Na dúvida sinta a brisa da garoa, e nada mais. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Relógio da Alma

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Brisa que toca as curvas evidentes deste rosto envelhecido. Sol que reluz os olhos que filmaram toda uma vida. Nuvens brancas que encobrem a sabedoria de toda uma trajetória. É a constante mudança da natureza, pincelando sutilmente o tempo na alma de um menino. É descoberta, é aceitação, tudo guardado no coração. Já não são protagonistas, recrutam jovens e ensinam o roteiro da vida. Onde estão os planos que traçou na juventude? Foram-se no compasso do tic tac. Tic tac, tic tac... Tic tac... Tic... Sobreviveu aos ponteiros apressados, e decidiu aprender mais. Deixar ressurgir o menino que ficou pra trás. Viva alma minha que aqui ainda há vida. Ainda há essência neste frasco, e ele há de perfumar muitas vidas. Sacudir a poeira que o tempo jogou nas costas, esse peso não é seu, devolva ao tempo. Eu quero brisa acariciando aos quatro cantos. Abrir os olhos e continuar sonhando. Ainda é tempo de planos, de incertezas e descobertas. Oh, tempo! Respeite as rugas minha

Um dia brevemente...

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Um dia brevemente eu poderei dizer o que senti num dia entediante como este em que aqui estou. Tento me explicar, mas palavras bailam pelo ar, procurando alguma forma de conexão. As coisas simplesmente acontecem lentamente e bloqueiam o meu “expressar”. Preciso me encontrar. Há épocas que saio pela rua chutando pedras, um ritual para me desvendar. Pedra por pedra, acabo sem resposta. Começo a questionar, que cor está minha alma? Será um alegre amarelo a brotar, ou um cinza a me encobrir? Não sei. Tento me tranquilizar e encontrar, um caminho pra compreender. Não encontro. Caí no seu encanto de menino despreocupado com o amanhã, com os problemas, com o amor, vivendo a juventude e pisando em liberdade. Um dia brevemente tudo irá mudar e eu te encontrarei em cada canção, cada suspirar, cada entardecer, cada descoberta de adolescente sem juízo. Sento no horário de sempre em meu lugar de espectadora apaixonada esperando a janela se abrir. Janelas se abrem, coração aplaude,

Geração Z

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A minha geração é diferente. Está velho? Joga fora! Está sujo? Joga fora! Feio? Ah, não presta. Pega outro! Bonito? Opa! E precisa ter iPhone pra galera ser feliz. Nada contra a tecnologia, desde que ela não lhe seja a única garantia de um futuro feliz. Já não sabem o que é pisar na lama, sem precisar de bateria, fios, sem compartilhar a ousadia. Esperando estrelinhas via wi-fi pela arte realizada. Estragou? Jogou. Enjoou? Trocou. Deu medo? Escondeu-se. Desamou? Vulgarizou. Esta é a geração do joga tudo no ventilador. Não gostou, o vento levou. São palavras de desapego, em olhos de desespero. A minha geração é a do desassossego acomodado. É uma revolução capitalista. Uma independência superficialista. É a galera do “vai até o chão” suplicando benevolência. A geração das pessoas que afogam o vazio num copo cheio. E a ressaca é o grito de guerra de um mundo inteiro. A realidade foi transformada em doses de eloquentes fantasias. É a geração do “tudo tenho”, com

Festa Íntima

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Você é festa... Holofotes se acendem em minhas pupilas. Aperto o play inconsciente e dou vida a minha trilha. Você é assim...é festa. Sem motivo, sem regras, sem hora pra terminar. É Tim Maia administrando minha insensatez. É Winehouse a me entorpecer. É Beatles ao me revolucionar. É Janis Joplin gritando aos quatro ventos. É liberdade absolvendo sentimentos. É Renato (o Russo) derretendo as barreiras que habitam aqui. É você o ritmo que toca em mim. Você é festa. Distribuindo sorrisos carnavalescos por cortesia. É bossa nova abraçando minha pele nas noites frias. É jazz acalentando cada suspiro. É Rock n' Roll ao me olhar escandalizando os meus sentidos, e eu peço bis. Sua voz é Cazuza ao pé do ouvido. Minha alma baila e você dita o ritmo. Ouço a música dentro de mim...bateria de escola de samba sem fim. É você motivo da festa secreta que revelo ao sorrir. Você é festa que me desvenda sem eu sentir. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direit

Devaneio 24

"Quem muito julga, se desnuda no rotular." (Bianca Wenzel de Carvalho)

Metamorfose Particular

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Perdendo-me, te encontrei. Imaginando-me, te idealizei. Menosprezando-me, te supervalorizei. Por hábito, teu nome em vão nas noites frias sussurrei. Ajeitei o trevo, separei o patuá, cruzei os dedos conspirando sua volta. Reencontrei-te nas melodias, na sintonia do pulsar, nas alegrias momentâneas. Mas o riso apagou, o ventou levou, o tempo passou. E você? Não voltou! A felicidade cansou, custou e abusou nossa inocência. Nesta espera, cansei, penei, por fim, mudei. Mudei os planos, a direção, o pseudo-horizonte. Mudei o compasso, o descaso, os desenganos. Mudei de mim, enfim, sorri. Em meu cárcere sentimental te expulsei, te reneguei...livrei a ti dentro de mim. Me livrei! Joguei a chave e sussurrei: Amor próprio pode entrar, está tudo limpo! (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Pincelando Vidas

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Há sorrisos que acalmam, Olhares que confortam, Abraços que encorajam, Palavras que edificam. Histórias que amadurecem, Batalhas que evoluem, Presença que ausenta qualquer insegurança. Há persistência que alegra, mãos que se estendem para ajudar demais e cobrar de menos. Há pessoas que exalam esperança, amor, paz e fé. Estas pessoas vieram para edificar construções mal estruturadas e obras inacabadas. Coisas da vida, coisas da alma. Para seres assim, o verbo é amar, o pronome é "nós" e o tempo é infinito. Ser que colore o dia cinzento, pincela sutilmente as almas e cria a arte perfeita, continue... ...agraciando telas alheias. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Procurei

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E procurei... Procurei-me em músicas, filmes, livros e roteiros. Em fundos de copos nos balcões de velhos botequins. Procurei-me em luzes piscantes da noite, na batida da madrugada e na embriaguez da alvorada. Procurei-me em palavras escassas, promessas mal pagas, planos fracassados. Procurei-me nas capas de revistas, no sorriso da menina do comercial. Nas estrelas apagadas, nos holofotes que cegavam toda a redenção. Procurei-me nas cartas de tarô, no horóscopo de domingo e nos palpites dos amigos. Quase me encontrei, quase me rotulei, quase me rendi. Escondi-me na religião, em regras e convenção. Abracei a hipocrisia, fingindo que sabia de alguma solução. Tentei, busquei, julguei e por fim me libertei. Libertei-me do óbvio, do ócio, e das certezas. Não aguardei respostas, propostas, não esperei a sorte, eu procurei. Ainda procuro... Despir o preconceito, varrer o desassossego, poder sorrir sem me explicar. Meu espelho é diferente, anda trincado, embaçado, mas

O Poeta e a Caneta

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Certo dia peguei-me ouvindo uma história sobre caneta. Há tempos que eu não via o poeta, e após tantos anos este encontro seria anual. O mesmo empolgado com minha chegada, me contava entusiasmado que a caneta era a melhor coisa que o homem já poderia ter inventado. Explicava que existiam vários tipos de ponteiras, para que servia todas elas, qual era melhor para cada tipo de escrita, enfim, era um exímio colecionador e conhecedor de canetas. Noutro dia, vi pela sala vários potes com um líquido incolor e partes de canetas boiando, estranhei, mas não hesitei em perguntar ao poeta o porquê daquela cena incomum. Um sorriso brotou do rosto dele, vendo meu interesse pelo assunto, mostrou mais de sua coleção, contou-me histórias e por fim, pediu que eu abrisse uma gaveta e lesse os poemas que ele escreveu durante os anos que ficou sem contato comigo. Resolvi não ler todos, por querer respeitar um pouco da sua privacidade poética, cá entre nós, um bom poema desnuda qualquer alma. Opt

A Indústria da Política.

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“O governante é o empresário, o corrupto é o cliente, o vendedor ambulante é o “Che Guevara” da política e os eleitores são funcionários assalariados que dividem seus salários involuntariamente com o empresário e ainda leva a culpa por ter ligado a máquina.” Alguém tira o plugue da tomada? (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Adivinhação

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Observa, observa e nada diz. O que será que tanto guarda naquele observar? Por que cala-se com a boca e papeia com o olhar? Entra no ambiente e cumprimenta com um quase sorriso. Logo acomoda-se no papel de detetive. Tudo olha, tudo imagina! Faz hipóteses, satiriza mentalmente alguns fatos, desnuda os pensamentos de cada pessoa. Brinca de adivinhar, só para correr o risco de ser adivinhada. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Maré de Sensações

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Quem criou os sentimentos velejava sem destino mar adentro. Perdeu-se em águas tranquilas do amor, aventurou-se nas ondas da paixão, estagnou-se no medo e deixou a maré levar, levar, levar...e levou-se aos mistérios deste mar. Encontrou o paraíso ao lado do naufrágio. Foi recebido pelos golfinhos e ferido nos recifes. Faltou-lhe o oxigênio na ira das águas claras. Optou por ter sentimentos superficiais, as profundezas estavam inquietas e descrentes. Tranquilizou, boiou e entediou-se velejando vida adentro. Bons ventos chegam, movem e provocam mudanças instantâneas . O que seria do oceano sem ventania? Talvez um enorme aquário que propagasse paz. Velejador entediado é feito maré alta no cais, chega uma hora que transborda e suplica... “Neste oceano superficial, afunde-me no seu ‘eu’, e me afogue de amor...por favor!” (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não

Respirando

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Estava à procura da inspiração, que desatasse os nós que reprimem minha criatividade. Aquela inspiração que te faz levantar com um sorriso liberto em dia chuvoso, que respinga tintas coloridas a cada esquina, deixando o ar mais leve. Aquele ar que a gente só inspira confortando a alma e bufando de menos. Não encontrei, sinceramente eu nem o procurava, estava ocupada bufando aos quatro ventos. Atualmente ando inspirando mais e bufando de menos, não necessariamente o ar correto, mas ao menos arrisco-me a respirar. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Devaneio 23

Eu vos absolvo dos bons costumes, mas vos condeno ao perpétuo bom senso. (Bianca Wenzel de Carvalho)

Troca de Favores

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O mundo nada mais é do que uma eterna troca de favores. Por isso, há algum tempo não chamo minhas ações de "favores". Aceite minhas ações sem obrigações, sem expectativas ou julgamentos. Aprendi a não depositar esperanças e expectativas em ações, mas sim em mudanças interiores. Funciona por prazer e dedicação, não mais por bom costume. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Devaneio 22

É um cansaço de ter, de ser, fazer e parecer. Ter que ser e fazer parecer. Cansaço, eu vos declaro liberto! (Bianca Wenzel de Carvalho)

Entrelinhas da Canção.

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Arrisco-me em linhas e revelo as entrelinhas que há no coração. Em versos cotidianos, estrofe por estrofe te elejo meu refrão. Talvez uma canção amanhecida, escassa, nem se quer interpretada,vagando em melodias vulgares. As notas maltratadas, de cifras tão caladas, estão esquecidas nas folhas pelo chão. Problema por problema me sinto tão pequena diante das notas tocadas ao léu. Canção por canção prefiro o isolamento, ao mero reconhecimento de poetisa sem paixão. Vou bater de porta em porta, em busca de alguma nota que mude a melodia. Um disco, um vinho, um tal de rock’n roll...quem sabe assim confundo o pacato do amor? Ah, eu vou “LÁ” buscar, porque “LÁ” não é menor do que o “SOL”...que tanto eu esperei. Se for preciso eu dou "RÉ", eu vou a pé, mas vou buscar as notas mais bonitas pra você compor...o amor. Faça-me o favor, de ao menos ler as entrelinhas que revelo todo dia no transbordar da devoção. Que eu te reinvento nas entrelinhas da canção... ...e te

O Conto Que A Gente Conta.

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E se eu te disser que a "vilã", na verdade é a mocinha. Que a bruxa, nada mais é do que a princesa moderna, e que deu a louca nos "Contos de Fada", ou seria, "Contos de Bruxa" ? O único conto que existe é aquele que a gente conta. (Bia Wenzel com contribuição de Heve Aleixo) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Devaneio 21

Mundo do avesso este, que faz com que você realmente se descubra no ato de desvendar outras pessoas. (Bianca Wenzel de Carvalho)

Devaneio 20

Há dias que precisamos de abraço, diversão, um novo amor, porém há dias...ahhh, há dias que só precisamos de um bom papo. (Bianca Wenzel de Carvalho)

Ciclo Vital

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Provavelmente posso lhe garantir que não existem eternas vítimas e infindáveis culpados. Nada de anormal, apenas alguns ciclos da vida e incontáveis expectativas internas completamente desleais. O que difere ambos é peculiaridade da criança que espera silenciosamente o doce, e a que revela seu desejo pedindo o doce. Simplificando, a vítima busca consolo em seu próprio comodismo, enquanto o culpado busca oportunidade em sua própria coragem. E assim os papéis vão se alternando. Não se trata de escolher ou ser escolhido. Não é nada pessoal, são ingênuos ciclos, vícios e coisas da vida. Ora espera o doce, ora vai buscá-lo. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Complementar

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Eu sou tormenta, ele a paz. Sou a ação, ele a consequência. Oras sou jazz, ele o samba. Tenho ternura, ele paixão. Eu sou do sol, ele da lua. Eu sou doce, ele agridoce. Eu sou de Krishna, ele de Ogum. Somos amados, somos amantes. Eu encanto, e ele canta. Ás vezes eu bailo, e ele dança. Sou poetisa, e ele inspira. Sou água, ele o fogo. Sou esperança, ele realização. Dois Seres em experimento, em plena degustação. Tudo numa receita sem segredos. São avessos complementares. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

A Boataria Nossa de Cada Dia.

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Ando ouvindo muita boataria, Surge um dia e desaparece na correria. Noutro dia, lá de longe eu já sentia... Lá vem ela confundir o meu jornal. Mas desta vez eu trouxe o colunista e nesta armadilha não caio mais. Não posso acreditar em qualquer pista, informação ou fontes baratas. Minha notícia será manchete em jornais mundiais. Desisti! O boato me seguiu, bateu a minha porta e exigiu: - Rasgue este jornal, e me faça sua notícia! Te desafio! (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Ser ou querer ser? Eis a questão!

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A Humanidade precisa de um aprimoramento interior, gentileza exterior e amor compartilhado. Puxar a cadeira para uma dama, abrir a porta do carro, ouvir quando alguém clama, olhar dentro dos olhos, respeitar o silêncio de quem ama, observar a pessoa amada a descansar com os olhos de um anônimo admirador. Usar palavras para edificar, braços para abraçar, passos para guiar, boca para calar. O cotidiano está caótico, as pessoas radicalistas, impulsivas e irracionais. Algo muito bom está fora de órbita, o ar anda denso, o vento arranha, o sol queima, a lua cega e a água sufoca. Há algo errado na natureza, na essência de nossa espécie. Deixemos a hipocrisia de lado, e falemos abertamente, a Humanidade sou eu, você, a geração passada, presente e futura. E francamente? No momento não basta ser Humano, é preciso ser Humanista. Apenas uma questão de viver ou sobreviver! Eis a reflexão! (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto

Papo de Super-Herói

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-Vó, por que inventaram esse absurdo que o mundo vai acabar em 2012? Por que, vó? Isso é um absurdo. -Esse povo não tem o que fazer meu filho. Um bando de desocupado. -É... – o menino permanece pensativo - Mas vó, então nós podíamos explodir um planeta novo e todo mundo ir para o outro antes de acabarem com este. -O mundo não vai acabar em dezembro de 2012 isso é coisa da mídia. Não liga pra isso. As pessoas ficam com essa frescura pra lançar modinha. O menino fica um longo tempo pensativo e diz: - Talvez acabe antes, né, vó? - Por que, meu filho? De onde você tirou isso? - Porque um dia eu assisti no desenho que quando as pessoas não se importassem mais com as outras, é porque o mundo estava em perigo, e aí surgia o super herói, e livrava o mundo, sabia, vó? -Isso é desenho, é tudo inventado, não tem essas coisas na vida real. - Eu acredito vó. Lembra que outro dia tinha um homem sujo pedindo ajuda e ninguém ajudou? – pensativo, o menino abre um sorriso, e propõ

Devaneio 19

Armadura vestida, alma protegida. Poesia escrita, alma compreendida... ...ou apenas liberta. (Bianca Wenzel de Carvalho)

Conduzir ou Convidar?

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E o ciclo era vicioso. Guiava quem se deixava levar, como uma pluma que o vento insiste em conduzir. Investia e convidava com o olhar quem esperava mais que uma simples aragem. Procurava quem ansiava mergulhar nos mistérios da tempestade, por escolha, não por mera indução. Oras as tentativas eram em vão...outras não. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Confeitando...

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O ambiente, pessoas, enfim, algo mudou ultimamente... Perco-me nos assuntos, Hipotetizo mentalmente, a velocidade do vento ao bater em rostos alheios, Conto os passos das formigas, Carros passando, insetos voando, gotas caindo. Observo as folhas se soltando das árvores, por ora nada observo. Permaneço estagnada, com um pé cá, outro acolá. Não sei em que plano, mas há de haver um plano, um tempo, um refúgio... Algo além de um olhar perdido, sonhos adormecidos e uma paciência foragida. Custa ser um bom sonhador, revolucionário e...faltam-me palavras para prosseguir esta lógica de raciocínio. Faltam palavras ou paciência? Outro dia ouvi uma pessoa orgulhosamente dizer: “Eu estou do lado do bem!”. Pensei: “Do bem de quem? Pra quem?” Ando azeda, amarga e com coração rebelde. Não sou, apenas estou assim provisoriamente. Doce em excesso enjoa e eu já andei enjoando a vida de muita gente. Sinto anseio por confeitar risos, adoçar olhares, encontrar a criança da alma. Ach

Pauperismo Racional.

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Desperdício de... Tempo Comida Criatividade Valores Sabedoria Dinheiro Sentimento Talento Pensamento Água Palavras Ações A palavra do século é desperdício ou pauperismo racional, a do momento reciclagem moral. Sinto que não seja uma quimera. Ainda há tempo... (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Amar é...

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Sempre ouvi, li e aprendi que para encontrarmos um amor precisamos nos atentar as oportunidades, sermos bem humorados, cuidarmos da aparência, estarmos sempre informados sobre o mundo, respeitarmos as opiniões alheias, sermos carinhosos, dedicados, e surpreendentes. Quem já tentou, sabe que tudo é balela. Já tentei cuidar, amar, me dedicar e me propus a fazer alguém feliz, no fim, não há segredos, não há receitas. Simplesmente há corações que não suportam ser felizes, não estão acostumados a receber outro coração que transborda em amor. Amar nada mais é que...penar. E de tanto penar, meu coração ficou com pena de mim. Portanto, aventureiros de plantão, aqui se encontra um coração que transborda em amor, dedicação, criatividade, descrença e saco cheio. POR FAVOR, NÃO PERTURBE! (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

O Tal do Destino...

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Houve época em que eu sentava e aguardava o tal do destino me levar. Mas foi numa tarde, sentada no parque e apreciando sinceros olhos castanhos, que eu como num estalar de dedos, compreendi que o destino não me leva, eu que o levo por meio de minhas motivações. Não sei quanto tempo durará os sinceros olhos castanhos, mas o tal do destino me sussurrou palavras de boas novas. Caso seja trapaça do tal do tempo, agradeço desde já pelo olhar compartilhado. No momento, eu apenas prometo acreditar no que o destino sussurrar ou onde seus olhos me levar! (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

É preciso...

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É preciso... Amar sem acobertar. Escutar sem julgar. Falar sem ferir. Perder-se para saber aonde ir. Errar para saber acertar. Perder o chão! Praticar o perdão. Dizer mais “não”. Ouvir a própria opinião. Se auto avaliar. Se permitir sem pedir licença. Evitar o orgulho se puder. Olhar e enxergar. Ouvir e escutar. Ter ações completas. Iniciativas certas. Esperar a hora certa. Tudo é exato, calculado e preciso, porém nada é exigido. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Aluga-se Versos.

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Sinto falta de tempestade, fogo, vendaval e terremoto. Imprevistos, expectativas, conquistas e motivação. Olhar inteiro, beijo terno e abraço repentino. Risadas noturnas, mau humor matutino e passos unidos. Sento e assisto a vida de todos, assisto a minha vida e paraliso. Sinto falta de pôr ação nos versos escritos, versos que permanecem adormecidos... ...quando a poesia que há em nós descansa, precisamos despertá-la com poesias de outrem, estas emprestadas por versos em movimentos. Aluga-se versos, inspiração e sentimentos. Paga-se com sinceras poesias e simples companhia. Aluga-se versos, poesias... (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Os Caras Pálidas!

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A cada passo, uma ilha trajada de humano. Alegrias que esvaziam, na mesma proporção de um copo d'água nas mãos de um degustador cuja a sede é insaciável. Amores que duram uma alvorada. Objetos que pensam, andam e decidem por nós. Aqui pouco se cria, tempo se perde, e papéis-moeda governam uma nação. Aqui freia-se paz, discernimento e educação. Trambique, comodismo e injustiça? Opa, acelera aí, acelera aí, que o tempo nos consome e esta cadeia alimentar não pode parar. E assim, viramos artistas deste mundo. Rabiscando vidas alheias, rascunhando as nossas e desperdiçando nosso talento restaurando obras abstratas do governo. Cadê os caras pintadas da nova geração? Caras pintadas está em falta, serve os caras pálidas? NÃO! Portanto, dê-me a guache que eu preciso rascunhar o meu futuro. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Devaneio 18

Sempre desconfie das pessoas que falam mal de outros com extrema facilidade. Hoje você é o interlocutor, amanhã será o "outro". (Bianca Wenzel de Carvalho)

Coração Promissor

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Se rende a sorrisos marotos Olhares tratantes Ações intrigantes com pitadas de sinceridade. Fareja compromissos individuais Seus olhares se perdem em pretendentes triviais Alimenta promessas mendazes Calotes amorosos... Exala ousadia, ganância e desapego. Antes era sua essência, sutileza, credulidade e algum apego. Mas andando pelas ladeiras de tortuosos corações, passando de mão em mão, caindo de confusão a mera inaptidão, graduou-se e transformou-se num... ...coração empreendedor. Negocia a quem interessar e doa-se a quem merecer. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Devaneio 17

‎E foi assim, escrevendo histórias alheias, próprias, inventadas e verídicas que fiz dos textos meu megafone pessoal. (Bianca Wenzel de Carvalho)

Pseudo Interesse.

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Outro dia perdi-me em indagações internas. E a principal delas foi: O que me prende a você? Eu continuarei vivendo, caso você partir. Meus anos não serão reduzidos. Não faltará nenhum pedaço meu caso você vá embora. Não é o fato de uma provável infelicidade devido a sua ausência, nem por sentir um possível comodismo amoroso. Não, meu pulmão não perderá oxigênio. Meu coração não se renderá a preguiça e continuará batendo vitalmente. As cores não desbotarão. O sol não se transformará em lua e nem o dia em escuridão. Não são esses dramas cotidianos que me prendem a você. Todos temos variabilidades dentro de nós. E o que me prende a você, é o simples fato do meu personagem favorito atuar apenas na sua presença. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Apaixone-se!

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Pessoas apaixonadas são mais dóceis, flexíveis, motivadas. Ah, os apaixonados! Podem quebrar a linha do equador, aproximar oceanos, esquecer estereótipos. Sejamos eternos apaixonados! Apaixonados pela vida, pelas pessoas, situações, projetos, apaixone-se por qualquer coisa, mas APAIXONE-SE. Pessoas apaixonadas MOVEM o mundo. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Devaneio 16

Pensar, bailar com as palavras e despejar sentimentos em forma de textos. Tudo feito e nada desfeito. O que eu faço com os sentimentos não despejados? (Bianca Wenzel de Carvalho)

Palco Cotidiano

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Não tenho planos de manipular e alienar pessoas para meu crescimento pessoal e profissional. Não sinto prazer em criar polêmicas, e nem em divulgar alguma informação que traga reboliço. Não desejo ter sua vida, sua história e nem suas necessidades vitais para “sobreviver”. Protagonizar uma novela cotidiana, do qual há vilões, mocinhas e futricas para satisfazer o seu ego, não cabe a mim exercer esta função, definitivamente, não cabe a mim. Eu não pretendo nem por um segundo ter sua consciência, deve ser uma musculação diária carregá-la. Liberte-se deste sensacionalismo cotidiano. Quanta dificuldade há em ser feliz, sem depender de manipulações alheias? Tente, prometo-lhe que não dói, apenas TENTE ser feliz por si só. “No mundo não existem coitados e nem perfeitos. Há apenas pessoas conformadas e pessoas brincando de escolhas.” Deixe-se libertar e liberte as pessoas que você escala para suas peças cotidianas. A evolução humana agradece, os aprisionados respiram e eu não

Devaneio 15

"Reprovo provas de amores que já foram aprovadas por pseudo-provadores. Reinvente, renove, reveja, reaprenda. Amar é isto!" (Bianca Wenzel de Carvalho)

Devaneio 14

"Escrever textos de auto ajuda é como terceirizar problemas autobiográficos". (Bianca Wenzel de Carvalho)

O breu...

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O breu de sua seriedade Adormece risos alheios Desvia olhares ternos Congela expressões singelas Robotiza mentes criativas Esconde sua simplicidade Caro amigo, por favor, dê um patético sorriso e pare de ser adulto. A mente agradece e o coração descongela. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Acasos

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Viu, sentiu, encontrou, deduziu, planejou, duvidou, desistiu. Desistiu, duvidou, planejou, deduziu, encontrou, sentiu, viu...apaixonou-se! Nada de extraordinário, nada de destinos, coisas do acaso. Quem sabe o acaso vira um caso? (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Sociedade...

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Tenho infinita ternura por pessoas, civilização, e cenários urbanos, mas sim, regras, convenções, ruídos, tecnologias e afins. Preciso de férias. Sociedade, desculpa-me a inconveniência, falta de controle emocional e físico, mas... SOCIEDADE, EU PEÇO UM TEMPO! (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Holograma.

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Seu sorriso encanta, seu olhar intriga, seu abraço conforta e suas palavras desmancham em sabedoria. Seu cheiro promove paz nos corações inquietos, sua presença proclama liberdade nas almas envergonhadas, e você...Ah! Você não existe! Senhores da tecnologia, proponho, então, um HOLOGRAMA avançado. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Válvulas de Escape

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"Ora sonolenta, ora pensativa, aparta-te de mim válvulas de escape de um cérebro sobrecarregado e de um coração desguarnecido". (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Plano Terapêutico

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Ao planejar uma terapia num suposto dia comum, perdi-me em pensamentos. O que seria uma terapia? Sim, eu sei que terapia é tratar uma determinada dificuldade ou doença sendo esta benéfica para a pessoa, mas refiro-me a origem da palavra terapia, qual seria? Resolvi parar tudo e pesquisar, afinal como posso eu planejar algo se não sei de sua origem? Seria o mesmo que planejar esculturas de dinossauros e não saber o que originou aquelas formas diferenciadas no aspecto de cada um deles. Possível, mas incompleto. Após ler e reler alguns artigos passei a entender melhor. Do Grego THERAPÉIA, “ato de curar, de restabelecer”, de THERAPEUEIN, “curar, fazer tratamento médico”, de THERAPON, “servente, aquele que atende alguém”. Confesso, fiquei um pouco decepcionada com a pesquisa, em minha mente, terapia, era muito mais do que isto. Depois de muita procura, resolvi concentrar-me em meus deveres e planejamentos, afinal os pacientes não poderiam esperar minha curiosidade ir embora para se

Sentimentos Recicláveis

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Soa como ironia aos nossos sentidos, mas sim, no século do ecologicamente correto, o verbo amar anda tão descartável. Caso só haja restos, junte a obra-prima e recicle. Por que não ter sentimentos recicláveis? (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Algarismo 2

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E constantemente pensava: - Quando sofrer bastante encontrará a pessoa certa, afinal sofrer amadurece. - Após viajar bastante, já poderei encontrar a pessoa certa. - Quando superar os medos estará pronta para a esperada pessoa certa. - Tudo bem! Deixa-me focar nos meus estudos e carreira profissional, depois pensarei nisto e estarei pronta para receber a tão citada pessoa certa. -Acho que preciso aprender mais coisas pra poder ter um relacionamento. - Preciso gostar mais de mim para poder gostar de alguém. - Preciso me cuidar mais, me conhecer melhor e profundamente para poder retribuir ao próximo. É, pensando bem, há um tempo que rir, viajar, sofrer, viver experiências maravilhosas sozinhas, não preenche todos os planos. Confesso, fui e ainda sou minha melhor companhia, porém chega uma hora que compartilhar a um torna-se um monólogo ultrapassado e sem expectadores. A tão citada pessoa certa, somos nós mesmos com nossas decisões de guardar o monólogo na gaveta e buscar um

Carta ao Marinheiro

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Durante um bom tempo de minha existência me alertaram que a vida é uma caixa bem bonita cheia de laços, porém ao desatar cada laço entramos num caminho sem volta, rumo a grandes surpresas. Desatei muitos laços em minha vida e os nós que sufocaram meu riso, simplesmente passei a navalha sem dó e pude finalmente dar vida ao riso que antes intimidava em surgir. Após desembrulhar a vida finalmente pude ver a “pequena” surpresa que me esperava há tempos. Descobri que a vida é feito um cruzeiro com destino incerto, os caminhos são criados por nossas escolhas, e nossas escolhas feitas por nossas mãos incertas no leme. A verdade seja dita, só fica neste cruzeiro quem tem coragem, determinação e ânsia de desvendar mistérios. Há pessoas que abandonam a embarcação por medo, outras por ansiarem algo além do que a paisagem proporciona, mas há um tipo de pessoa que não se pode definir com precisão, seriam estes os marinheiros deste louco cruzeiro que é a vida. Hey, você marinheiro, assuma o

Empinador de corações.

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Descobri que o coração é feito pipa. O confeccionamos todos os dias pouco a pouco, detalhadamente, escolhemos o “papel” mais bonito. Planejamos minuciosamente seu trajeto e sua função. Quando ela estiver pronta, encontrará o vento mais impetuoso e fascinante, que a fará bailar pelo céu azul, tocando levemente as nuvens. Este era o plano, na realidade, a pipa resolveu bailar na brisa que com delicadeza e precisão a derrubou. A pipa decidida resolveu não esperar mais pelo vento, passou então a admirar as outras pipas que bailavam feito penas. Porém as mesmas eram conquistadas uma a uma pelo romântico cerol de empinadores alheios. Foi quando pude perceber que o real problema não estava em ter uma boa pipa e querer empiná-la. O problema é se propor a fazer subir aos ares, e no fim ser um mau empinador. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.