Folhetim
Jornalista por um dia. Sim, atrevo-me a ocupar sua rotina, por um dia, sem permissão alguma. O despertador toca, espreguiço-me, resisto por alguns minutos e finalmente levanto-me. Olho para o espelho e lavo o rosto, mas a água gelada ainda não me acorda por completo. Tomo uma ducha morna e idealizo o meu dia. Lembro que hoje não é um dia comum, tenho um longo dia de trabalho pela frente. Meu novo personagem precisa ler as manchetes do dia durante o café da manhã, ouvir notícias matinais no rádio durante o percurso para o trabalho, e responder e-mails pelo celular, quando o trânsito torna-se lento. Chego ao escritório, meu adorável cativeiro. Você deve perguntar-se, como um cativeiro pode ser adorável? Pois é, mas é daqui que minha mente borbulha em criatividade, satisfação e transmite uma ponte que conecta a informação ao leitor. Sinceramente, trabalho árduo, imprevisível, sem roteiros fixos e hábitos enraizados. É como descobrir o mundo nos mínimos detalhes, um detetive da po