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Mostrando postagens de julho, 2012

Respirando

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Estava à procura da inspiração, que desatasse os nós que reprimem minha criatividade. Aquela inspiração que te faz levantar com um sorriso liberto em dia chuvoso, que respinga tintas coloridas a cada esquina, deixando o ar mais leve. Aquele ar que a gente só inspira confortando a alma e bufando de menos. Não encontrei, sinceramente eu nem o procurava, estava ocupada bufando aos quatro ventos. Atualmente ando inspirando mais e bufando de menos, não necessariamente o ar correto, mas ao menos arrisco-me a respirar. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Devaneio 23

Eu vos absolvo dos bons costumes, mas vos condeno ao perpétuo bom senso. (Bianca Wenzel de Carvalho)

Troca de Favores

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O mundo nada mais é do que uma eterna troca de favores. Por isso, há algum tempo não chamo minhas ações de "favores". Aceite minhas ações sem obrigações, sem expectativas ou julgamentos. Aprendi a não depositar esperanças e expectativas em ações, mas sim em mudanças interiores. Funciona por prazer e dedicação, não mais por bom costume. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Devaneio 22

É um cansaço de ter, de ser, fazer e parecer. Ter que ser e fazer parecer. Cansaço, eu vos declaro liberto! (Bianca Wenzel de Carvalho)

Entrelinhas da Canção.

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Arrisco-me em linhas e revelo as entrelinhas que há no coração. Em versos cotidianos, estrofe por estrofe te elejo meu refrão. Talvez uma canção amanhecida, escassa, nem se quer interpretada,vagando em melodias vulgares. As notas maltratadas, de cifras tão caladas, estão esquecidas nas folhas pelo chão. Problema por problema me sinto tão pequena diante das notas tocadas ao léu. Canção por canção prefiro o isolamento, ao mero reconhecimento de poetisa sem paixão. Vou bater de porta em porta, em busca de alguma nota que mude a melodia. Um disco, um vinho, um tal de rock’n roll...quem sabe assim confundo o pacato do amor? Ah, eu vou “LÁ” buscar, porque “LÁ” não é menor do que o “SOL”...que tanto eu esperei. Se for preciso eu dou "RÉ", eu vou a pé, mas vou buscar as notas mais bonitas pra você compor...o amor. Faça-me o favor, de ao menos ler as entrelinhas que revelo todo dia no transbordar da devoção. Que eu te reinvento nas entrelinhas da canção... ...e te

O Conto Que A Gente Conta.

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E se eu te disser que a "vilã", na verdade é a mocinha. Que a bruxa, nada mais é do que a princesa moderna, e que deu a louca nos "Contos de Fada", ou seria, "Contos de Bruxa" ? O único conto que existe é aquele que a gente conta. (Bia Wenzel com contribuição de Heve Aleixo) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Devaneio 21

Mundo do avesso este, que faz com que você realmente se descubra no ato de desvendar outras pessoas. (Bianca Wenzel de Carvalho)

Devaneio 20

Há dias que precisamos de abraço, diversão, um novo amor, porém há dias...ahhh, há dias que só precisamos de um bom papo. (Bianca Wenzel de Carvalho)

Ciclo Vital

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Provavelmente posso lhe garantir que não existem eternas vítimas e infindáveis culpados. Nada de anormal, apenas alguns ciclos da vida e incontáveis expectativas internas completamente desleais. O que difere ambos é peculiaridade da criança que espera silenciosamente o doce, e a que revela seu desejo pedindo o doce. Simplificando, a vítima busca consolo em seu próprio comodismo, enquanto o culpado busca oportunidade em sua própria coragem. E assim os papéis vão se alternando. Não se trata de escolher ou ser escolhido. Não é nada pessoal, são ingênuos ciclos, vícios e coisas da vida. Ora espera o doce, ora vai buscá-lo. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Complementar

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Eu sou tormenta, ele a paz. Sou a ação, ele a consequência. Oras sou jazz, ele o samba. Tenho ternura, ele paixão. Eu sou do sol, ele da lua. Eu sou doce, ele agridoce. Eu sou de Krishna, ele de Ogum. Somos amados, somos amantes. Eu encanto, e ele canta. Ás vezes eu bailo, e ele dança. Sou poetisa, e ele inspira. Sou água, ele o fogo. Sou esperança, ele realização. Dois Seres em experimento, em plena degustação. Tudo numa receita sem segredos. São avessos complementares. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

A Boataria Nossa de Cada Dia.

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Ando ouvindo muita boataria, Surge um dia e desaparece na correria. Noutro dia, lá de longe eu já sentia... Lá vem ela confundir o meu jornal. Mas desta vez eu trouxe o colunista e nesta armadilha não caio mais. Não posso acreditar em qualquer pista, informação ou fontes baratas. Minha notícia será manchete em jornais mundiais. Desisti! O boato me seguiu, bateu a minha porta e exigiu: - Rasgue este jornal, e me faça sua notícia! Te desafio! (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post não é de minha autoria e que os autores não foram identificados.

Ser ou querer ser? Eis a questão!

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A Humanidade precisa de um aprimoramento interior, gentileza exterior e amor compartilhado. Puxar a cadeira para uma dama, abrir a porta do carro, ouvir quando alguém clama, olhar dentro dos olhos, respeitar o silêncio de quem ama, observar a pessoa amada a descansar com os olhos de um anônimo admirador. Usar palavras para edificar, braços para abraçar, passos para guiar, boca para calar. O cotidiano está caótico, as pessoas radicalistas, impulsivas e irracionais. Algo muito bom está fora de órbita, o ar anda denso, o vento arranha, o sol queima, a lua cega e a água sufoca. Há algo errado na natureza, na essência de nossa espécie. Deixemos a hipocrisia de lado, e falemos abertamente, a Humanidade sou eu, você, a geração passada, presente e futura. E francamente? No momento não basta ser Humano, é preciso ser Humanista. Apenas uma questão de viver ou sobreviver! Eis a reflexão! (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto

Papo de Super-Herói

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-Vó, por que inventaram esse absurdo que o mundo vai acabar em 2012? Por que, vó? Isso é um absurdo. -Esse povo não tem o que fazer meu filho. Um bando de desocupado. -É... – o menino permanece pensativo - Mas vó, então nós podíamos explodir um planeta novo e todo mundo ir para o outro antes de acabarem com este. -O mundo não vai acabar em dezembro de 2012 isso é coisa da mídia. Não liga pra isso. As pessoas ficam com essa frescura pra lançar modinha. O menino fica um longo tempo pensativo e diz: - Talvez acabe antes, né, vó? - Por que, meu filho? De onde você tirou isso? - Porque um dia eu assisti no desenho que quando as pessoas não se importassem mais com as outras, é porque o mundo estava em perigo, e aí surgia o super herói, e livrava o mundo, sabia, vó? -Isso é desenho, é tudo inventado, não tem essas coisas na vida real. - Eu acredito vó. Lembra que outro dia tinha um homem sujo pedindo ajuda e ninguém ajudou? – pensativo, o menino abre um sorriso, e propõ