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Mostrando postagens de julho, 2015

Sou brasileira, não sei sambar.

Sou brasileira, não sei sambar. Sou sonhadora, não sei voar. Poetisa que foge do amor. Caramujo que segue flor. Coruja em geração pavão; Romântica, não há razão. Acidez em semblante doce. Ar quietude, mente vulcão. Bossa Nova, não carnaval. Haikai eu sou, ora Cordel. Insegurança, em tempos de feminismo. Sou a intolerância, se há machismo. Ouço Cartola, não tchu tchá tchá. Amo Almodóvar, não o tal do Grey. Eu amo flores e pieguice. Sou violino, sou berimbau. Timidez almejando vendaval... (Bianca Wenzel de Carvalho)