Postagens

Mostrando postagens de março, 2016

Boas Vindas!

Sou sonho, sou crua Teu par de longitude Solitude na multidão Sou cá, você lá Questão, tu exclamação! Do mar, tu religião Tenho asas, tu passos Sem rumo, tu direção. Sou risos, tu discrição O cupido é inglês Português, tu francês. Eu livro, tu manchete. Final feliz em tempos de rush. Antes sou, agora somos. Incerteza na estrada, Contando dias, tu piadista. Tu presente, eu futuro. Cruzo os dedos no escuro, Pra que fiques o teu brilho. Sem destino, moradia Tenho apenas boas vindas... (Bianca Wenzel de Carvalho)

Devaneio 39 - Poetisa

Se pudesse...mudaria. Se quisesse...seria. Se agisse...veria. Se insistisse...renasceria. Ria da conjugação da vida. No presente esqueceu o futuro do pretérito que a perseguia. Conjugou os próprios passos. Poetisa, ciganinha. Escreve poemas no tempo dela,conjugada a boêmia. (Bianca Wenzel de Carvalho)

Devaneio 38 - Poeta Escravo

Tempo? Não tenho! - disse o poeta atrasado. Aquietando o tempo de vida, brincando de ser escravo. Trabalhar é o que interessa, pra arte não tem pressa. Pensou o rapaz atrasado, sabotando os próprios passos. (Bianca Wenzel de Carvalho)

Atabaques pro Ataque

Batuca consciência Adormecida na flauta comodista Batuca consciência Na fuga desconhecida Batuca consciência Mente acorda para a vida Minha vida e não alheia Rum, rumpi, Lé atabaques pro ataque Batuca a vida, a mente, moradia Sacode a vida calmaria Labirinto silencioso Preguiçoso e comodista No batuque a consciência acordou para ser vida Adeus pseudo calmaria Ofereço movimento e sabedoria.