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Mostrando postagens de novembro, 2013

Ventos de Liberdade

Cabelos ao vento, coração ao relento, esbanjando um sorriso de novos planos. Sentia-se mais essência e menos aparência, mais verdade, menos fachada. Aceitava-se, aceitava e talvez não a aceitassem, mas nada mudaria aquela sensação de independência. Sorria para as pedras, para o toque do vento no rosto, sorria um sorriso todo para aquele moço. E de tanto sorrir, descobriu que a alegria habitava em si. Foi assim que o egoísmo fugiu, a dor sumiu e ela já não pensava em ser só. Porque gente que anda só, na verdade nunca está sozinho. Andar só é apertar a campanhia e conhecer nossos vizinhos que brincam de não dar "oi". Existe um universo dentro de si, e ela o distribui a cada olhar cruzado. A vida é movimento, descoberta e nem sempre aceitação. Certo dia decidiu conhecer os vizinhos que escondia dentro de si, surpreendeu-se com a bondade que julgava ter fugido, e libertou o leão que omitia seus rugidos. Resolveu ser menos aceita e aceitar-se mais. E entendeu qu