Matemática do Destino
E no encontro de 1 olhar, Tornaram- se 2. E de tanto ser 2, Tornaram-se 1. E na brincadeira de somar, Somou-se errado, tornando-se 3. Quem nasce pra somar, estranha quem nasce pra dividir. E nessa matemática incerta do destino... O 1 virou 0,5 (meio), O 2 virou 3, e o 3 virou 2. E mesmo sabendo que 3 mais 2, não se torna 1, foram somando comodismo pra passar tempo. A matemática do destino é assim, somamos quando o necessário é subtrair, dividimos quando o resultado não nos satisfaz. E foi assim, que o 1 decidiu ser ímpar, em respeito ao par. Sorte do 1, que na liberdade de numerar, aliou-se a matemática sem esperar um número exato. O destino não trata-se de acertar, mas de resolver equações todos os dias. (Bianca Wenzel de Carvalho) * Para fins de direitos autorais de imagem declaro que a foto usada no post é de minha autoria.