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Mostrando postagens de maio, 2017

Houve um dia...

Houve um dia... Houve sol, Motivo, Pretexto Planos Arrepios Houve destino... Não há! Houve um dia... De música e não lembrança, Bom dia e menos adeus Silêncio era paz Multidão não era refúgio. Houve um dia que você era roteiro, protagonista,obra pra toda a vida. Hoje há linha nova, folha amassada. Mente sem rumo, passos incertos. Liberdade, hábito novo Improviso,sorriso frouxo. Houve um dia, Houve você, Nem sei o porquê. (Bianca Wenzel de Carvalho)

Urbana

Sol compacto,senão LEDs Relógio empreeendedor, Não há break, go go go Vejo bolhas em cada um. Inclusive no espelho. Todos conectados com os próprios dedos. Jardim vertical, trânsito engarrafado. Conectados a si mesmos,sem sinal de empatia Tem Wi-fi, 5G e bateria Desconexos,sem companhia. Geração Hi-tech, correria. App Feelings, untouch bodys, free likes! (Bianca Wenzel de Carvalho)

Rascunho no trem II - Atemporal

Se tua alegria não se apegar a minha Desapeguemos então destes desejos Desejos mútuos que se unificaram Padronizamos os caminhos Via de mão dupla, destino de um rumo só. O plural foi singular Tanto igualou, nos anulamos. Na individualidade do Ser, sufocamos. Antes nós, agora fomos. Predicado "eu", sujeita da própria sentença. Esqueci dos meus plurais, adormeci em reticências. Queríamos o sujeito nós e amar só é verbo... E seríamos, Fomos... Capricho de momento. Pseudo donos do tempo! (Bianca Wenzel de Carvalho)