Postagens

Mostrando postagens de maio, 2015

Devaneio 36 - Absolvimento

Poeta insiste em expor Palavras de detetive Ações de sonhador Autoconhecimento Aquele que te descobre e foge do julgamento. Sentença de poeta não é condenação, é absolvimento. (Bianca Wenzel de Carvalho)

Devaneio 35 - Delongas

Linhas tênues, Mente curva Visões turvas Tempo escasso Planos breves Caminhada longa, Pego estrada sem mais delongas... (Bianca Wenzel de Carvalho)

Devaneio 34 - Sem definição

Não peço que você se defina, Você é muito humana pra acertar. Não peço que você apenas sorria, Há tantas expressões para testar. Não peço que siga as regras femininas, Avistei seus pés descalços a te guiar. Dona de si mesma, fugindo, e ninguém há de alcançar. Sua alma é poetisa, Desnudando poemas terceirizados, bagunçando a gramática de ser. Escrevendo, escondendo palavras autorais e assim se absolver. (Bianca Wenzel de Carvalho)

Devaneio 33 - Fábula do Pensador

Fez, desfez, refez Olha, pensa, faz Faz de conta, conta que faz. Fábula de pensador Muito pensa, nada faz. (Bianca Wenzel de Carvalho)

Coração Boêmio

Check in, decolagem, turbulência. Amor desembarca sem ao menos ser destino. É constante desafio, desconfio... É só amor de verão! Folia passageira... No fundo deste copo há vazio de alma alheia. Copo vazio, coração oco Mente vazia, corpo zumbi. Cadê o piloto que havia em mim? Desembarcou na curtição. Tanto curtiu, virou porção. Virou petisco moderninho, Protestante na boemia Liberdade sem amor não tem valia. É avião desgovernado, Passaporte sem destino. Desembarca nas cobertas, Turista dos pensamentos. Mochileiro é o amor, despejei aos quatro ventos. (Bianca Wenzel de Carvalho)